quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Indo para Berlim- março de 2013



                                         CONHEÇA BERLIM E  SUAS HISTÓRIAS



   Desta vez a nossa viagem foi  programada com bastante antecedência  pois  resolvemos que colocaríamos como prioridade  a parte cultural e a nossa mordomia. Compras ficaria para alguma sobra de dinheiro.  Quando muito, algumas lembrancinhas( canetas, imas, marcadores de livros etc..) para não gastarmos e não pesar na mala. Acertamos guias para  nos orientar em cada pais que chegássemos e vários passeios. Em vez do deslocamento entre os países serem feitos de  trem ou avião, acertamos um motorista / guia que nos pegaria no hotel e nos deixaria no  hotel do outro país.
   Tudo foi preparado com bastante antecedência  mas para a minha surpresa  3 meses antes da nossa viagem tive que fazer uma cirurgia e um tratamento que só terminou no inicio do mês, devido  ao conhecimento  médico, do meu filho do meio que agilizou o meu tratamento.  Todos os ,médicos se empenharam para que  a nossa viagem fosse realizada. No dia 5 de março, estava liberada para viajar e confirmado com todos os guias e hotéis. Foi um período de suspense, pois a minha saúde estava em primeiro lugar, mas estava muito sentida , uma vez que tudo tinha sido organizado com muito carinho e interesse cultural. Avisei a todos os guias, sobre a situação, mas não desmarquei nada, pois tinha a certeza que Deus iria contribuir para tudo dar certo.
    No dia 25 de março, às 5 horas da manhã o telefone tocou no quarto avisando que estava na hora de nos prepararmos para ida ao aeroporto. Já estávamos com tudo praticamente  arrumado. Tomamos um café ligeiro e  descemos com a nossa bagagem.
    Na porta do hotel já tinha um táxi parado. Quando fui entregar a bagagem para ser colocada no porta mala, o motorista ficou muito ofendido porque eu tenho o hábito de chamar as pessoas de moço. Ele disse ,muito  irritado que eu olhasse para os bigodes  brancos dele, e que ele não era nenhum moço. Depois que entramos no táxi, tentei lhe explicar que moço no Brasil é uma madeira carinhosa de chamar as pessoas. Ele disse que aqui em Portugal  era como se eu estivesse chamando de moleque, irresponsável etc.. Eu lhe pedi desculpa e disse que  era cidadã portuguesa e desconhecia este termo. Tentei dizer que a mesma coisa seria ele chegar no Brasil e pedir em uma loja, uma camisola ( que é camisa de malha em Portugal) iriam pensar que ele era gay.  A mesma coisa seria chamar uma moça brasileira de rapariga, seria um problema ( ele estaria chamando de prostituta), uma vez que em Portugal , rapariga é uma moça.
 Depois de um certo tempo de conversa ele disse que tinha um filho casado com uma brasileira e  chegamos ao aeroporto em paz.
   Em Salvador, já tinha sido feito o check-in  para Berlim, mas quando fomos entregar a bagagem a portuguesa disse que eu tinha que retira 5 quilos da mala,pois  só seria permitido 23 quilos por pessoa. eu estava com uma sacola a ser despachada com  mais ou menos 15 quilos e uma mala com 28 quilos. Peguei uma sacola que sempre levo de reserva, abri a mala e tirei os 5 quilos, colocando na sacola para levar na mão. Tudo resolvido.


    Gostaria de ter uma explicação da TAP  ( que ainda não tive ), como que eu posso sair do Brasil com direito a duas malas de 32 quilos e quando vou fazer a conexão para outro pais , tenho que fazer  uma mágica para transformar em uma de 23  quilos ? 
   Resolvido o problema da bagagem fomos para o embarque , pois o nosso voo estava no horário e sairia às 7 horas e 45 minutos. Viajamos pela TAP. Tempo de voo mais ou menos 3 horas .
A temperatura local estava menos um grau. ( eu adoro frio ). Quando o avião estava perdendo altura  só se via campos, montanhas, cidades  etc... tudo nevado. Eu estava vibrando com a paisagem. O frio não preocupava, pois estávamos preparados com roupas adequadas.









     Quando chegamos no aeroporto de Berlim, que fica na antiga parte oriental, pegamos a nossa bagagem e logo na saída encontramos Maristela ( que seria a nossa guia em Berlim ) que estava com um papel  com o meu nome escrito. Ela é brasileira, arquiteta , casada com  alemão. Muito simpática, foi logo procurar o motorista que já estava nos esperando para fazer o transfer até o hotel.




           Foi muito bom chegarmos  em Berlim e encontrarmos uma pessoa para tomar todas as providência até a hora  que chegamos no hotel e fizemos o nosso check-in. Ficou combinado com Marilene para o dia seguinte às  10 para fazermos o nosso tour à pé pela antiga parte Oriental de Berlim.  Fomos para o quarto para descansar um pouco. Berlim estava toda branca de neve, mas não estava nevando, nem chovendo.



   Mais ou menos umas duas horas de descanso e arrumando algumas coisas do banheiro, saímos andando pela redondeza procurando um restaurante para almoçarmos. Achávamos que em frente ao hotel era um restaurante, mas era uma grande academia de ginastica.


 Descemos a avenida , encontramos um restaurante italiano, bem quentinho. Depois do almoço fomos dar uma volta em um shopping que ficava  do outro lado de restaurante. O nosso hotel era bem localizado.


  Voltamos para o hotel , bem devagar, tendo todo o cuidado com a neve , pois tinha alguns pontos escorregadios e por outro lado admirando a alvura da neve. Tiramos vários retratos. Para nordestino neve é novidade e temos que aproveitar. O frio não dava trégua  Meu marido e minha irmã são mais sensíveis  e não paravam de reclamar.

 O corpo estava bem protegido, mas a cabeça e as mãos, eles estavam sempre reclamando. Eu sempre tirando uma de valente. Não podia perder a oportunidade do contato com a neve e com o frio.
   Perto do hotel, tinha um cemitério que estava com tanta neve que só descobrimos que era  um cemitério depois de muito tempo. Como ninguém andava no local, a neve estava  parecendo um tapete alvo.


   Descobrimos um mini mercado junto ao hotel onde era vendido um pão quentinho, sucos, refrigerantes, queijos etc... tudo que precisávamos para o nosso  café no quarto.
  Fomos para o hotel e compramos um acesso a internet por 24 horas. Algumas vezes tive que ir até a portaria pois não conseguíamos conectar. Nosso objetivo era mandar notícias para os familiares.


  Todos ( eu,meu marido e minha irmã) tomamos café  no quarto e depois de pouco tempo de conversa, e arrumar mais algumas coisas para o dia seguinte,  fomos dormir ,pois tínhamos acordado muito cedo.

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