terça-feira, 9 de setembro de 2014

Indo para Lisboa em abril de 2014



     Como Salvador tinha acabado de sair de uma greve dos policias, resolvemos que iriamos para o aeroporto de taxi. Nosso filho do meio estava no interior,onde mora a familia de sua esposa. Foram passar o feriadão de Páscoa. Nosso filho  caçula, não estava em condições de ir, pois sua esposa está de repouso, com uma gravidez   de  acompanhamento bem rigoroso. Eles não gostaram que nos fossemos pra o aeroporto  de taxi, mas conversamos e  mostramos as várias vantagens. Fomos cedo, como sempre.

                                




 Desta vez está viajando somente eu e meu marido. Minha irmã que sempre nos acompanha, disse que não daria por vários motivos. Ela fez a pouco tempo uma cirurgia de catarata que complicou um pouco, mas agora está tudo bem. A irmã de meu marido também  viria, mas preferiu fazer um outro roteiro com um primo português.
  O motorista do taxi chegou no horário combinado. Fui no balcão da TAP para tentar trocar os assentos , mas além da internet estar com problema, nos orientaram que só poderia ser feito  na hora do check-in.
  Conhecemos um músico austriaco, que mora em Viena e  meu marido logo começou a conversar. Ele tinha vindo tocar em alguns lugares da Bahia. Por vários momentos nos encontramos e sempre tinha uma conversa. Ele muito tranquilo e uma conversa agradável.
   Fizemos o check-in e nos disseram que não seria possível trocar o local dos assentos, pois o voo estava lotado.
  Ficou combinado que o acesso para a ala internacional seria às 21 horas e trinta  minutos. Fomos para a fila e lá estavamos  no primeiro lugar e o austriaco logo  em seguida. De uma hora para outra a fila não  parava de crescer e resolveram dizer que iriam embarcar  um voo de Montivideu. Foi tanta confusão pois precisava colocar um selo, e nenhum passageiro tinha este selo. Apareceu uma funcionária para colocar em todas as passagens.
   Enquanto isto a fila para o voo de Lisboa crescia cada vez mais. O povo começou a ficar revoltado e dizer que já estava no horário. Acho que a única pessoa calma era o austríaco, que dizia para meu marido: deixa pra lá.
  Mais ou menos às 22 horas resolveram liberar a entrada e diziam que era ordem da polícia federal.Quando fomos  apresentar os passaportes, o funcionário da Polícia Federal , muito simpático, disse que nem eles sabiam daquele voo de Montevideu. Eu ainda brinquei dizendo que tinha vindo no novo planeta descoberto. Ele disse que com certeza.
  O voo estava programado  para sair às 23 horas e trinta e cinco minutos.



  Demos noticias para os filhos e confirmamos que sairia mais ou menos no horário. O Dutty free está em reforma e minha neta, já queria que eu começasse a fazer compras




 O embarque foi tranquilo.  Falei com várias aeromoças e comissário de bordo para mudar o nosso assento para a fila número 11 que é bem folgada. Chegou uma moça chorando e muito nervosa, que uma aeromoça colocou  numa cadeira da fila onze. Ela chorava e chegaram a dar algum remédio. Depois que as portas foram fechadas viram que a  segunda fila no meio estava  toda vazia. Pediram para a moça passar para o lugar, pois assim ela iria dormindo e nos chamaram para o lugar que tanto queríamos.
  Agradeci a gentileza da aeromoça e ficamos bem acomodados. Foi falado que o nosso tempo de voo seria  de mais ou menos sete horas.
   Logo apos ter sido servido o jantar. Coloquei meu tampão nos olhos, e enrolada com duas cobertas, dormir até tres horas da manhã. Pouco tempo depois já estava dormindo e só acordei 6 horas da manhã do Brasil e 10 horas de Portugal. Iriam servir o café logo depois já estávamos chegando em Lisboa. O voo foi muito bom.

Nenhum comentário:

Postar um comentário