Achando que o café seria tem tipico, decidimos tomar no restaurante do hotel. Além de ser muito caro, não atendeu às nossas expectativas. Ficou definido que voltaria a tomar café no quarto do hotel, fazendo nossas compras no mercado, que fica bem mais barato.
No horário combinado, nosso guia chegou, e começamos o nosso tour por Praga. Seria todo andando, uma vez que a localização do nosso hotel fica bem na parte histórica.
No ano passado estivemos em Praga, mas muito pouco tempo para conhecermos todos os pontos históricos. Decidimos que voltariamos este ano com mais calma, para conhecermos o que ficou faltando e repetir os locais que nos encantou.
Começamos o nosso tour pelo bairro judeu - Josefov. A nossa primeira parada foi ao lado da Sinagoga Espanhola, que ao lado tem uma estátua bem estranha de Kafka.
Para nossa surpresa, todas os locais que poderiamos visitar estavam fechados por ser o último dia da Páscoa Judaica, que este ano coincidiu com a cristã. Mesmo assim o bairro estava lotado e foi possivel conhecer tudo pelo lado de fora.
A Sinagoga espanhola, é muito bonita e possui uma arquitetura bem moderna.
Em todos os locais estavam avisando que na quarta feira estaria tudo funcionando.
O segundo local a ser visitado foi a Old-Newsynagogue
O local que eu mais desejava conhecer, era o cemitério.
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No ano passado quando estivemos em Berlim, visitamos um monumento em homenagem aos judeus mortos no periodo do nazismo. Era uma enorme praça com blocos de cimento em alturas diferentes, que tinha sido inspirado no cemitério de Praga. Segundo nos falaram eram feitas valas com uma certa profundidade que desse para os judeus serem enterrados em pé. Foram tantos os enterrados que as lápides ficaram todas tortas.
Como já tinha tido, não foi possível visitar todo o cemitério, pois era o feriado de Páscoa, mas deu para ver muita coisa.
Estava eu lendo em voz alta sobre o cemitério de Praga, e logo que parei um casal de brasileiros, disse que eu continuasse pois as informações estavam muito úteis. Conversamos um pouco e eles não estavam entendendo porque tudo estava fechado. Fiz algumas observações e até mostrei um relógio,onde os numeros eram escritos em hebraico e por isso o ponteiro rodava ao contrário.
Ele era dentista e estava indo no dia seguinte com a mulher e um filho para Geneve para um congresso.
Continuamos o nosso passeio pelo bairro judeu e fomos para a Cidade Velha(Staromestske Namesti), onde visitamos a Igreja Tyn. Suas torres possuem 80 metros de altura. Não se pode deixar de observar a Nossa Senhora no alto, na frente da Igreja que foi derretido um cálice para ser feito aquela obra rara.
Nesta Praça, também vimos o Monumento do Mestre Jan Hus- heroi e reformador checo que acusado de heresia foi queimado vivo na França.
Nesta praça meu marido e nosso guia tomaram um a cerveja enquanto eu aproveitava para tirar alguns retratos da decoração de Páscoa e fazer algumas compras nas várias barracas que são armadas neste período.
Resolvemos almoçar nas barracas , onde se vende comida típica.Almoçamos e antes já tinha comido o meu doce checo predileto. No ano passado eu e minha irmã comemos e gostamos muito.
Depois do almoço fomos para o hotel,pois à noite, nosso guia iria passar às 18 horas e 15 minutos pois iriamos a um restaurante medieval.
Pegamos o bonde 22 e poucas paradas depois pegamos o 5 com uma parada somente. O ingresso do bonde dar direito a usarmos vários, no período de meia hora. Só pagamos uma passagens .Muito barato. Acho que foi mais ou menos 28 coroas( um euro e pouco). Normalmente o euro é trocado por 24, 25 euros nas casas comerciais. Como fiz uma câmbio no aeroporto recebi bem menos pois pagamos uma taxa. Recebi mais ou menos 22 coras, que é uma cotação bem baixa
Saimos do restaurante mais ou menos umas dez horas. É um local bem estranho. Parece uma caverna. Descemos muitas escadas.É um local escuro e bem rústico. As comidas são estranhas e come-se de mão sem garfo e faca.
De tempo em tempo tinha apresentação com dança da espada, dos lenços, do fogo etc...
Meu marido não gostou. Achou que eram apresentações de artistas de circo.
Nosso guia orientou todo o roteiro de volta e por coincidencia pegou o mesmo bonde que nos. Quando se entra em um transporte público temos que validar a passagem. Na Europa não tem cobrador, mas se você for pego com o ticket sem ser carimbado, paga uma multa muito alta. Ele mesmo validou o nosso ticket. Saltamos e pegamos o bonde 5 que parou na frente do nosso hotel.
Dormimos mais de meia noite, pois ainda falamos com todos os parentes no Brasil.
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